terça-feira, 13 de setembro de 2011

13 de setembro

A UNÇÃO É TUA ÚNICA PROTEÇÃO (Salmo 105, 14-16)

Não toqueis nos meus ungidos, não façais mal a meus profetas! (v. 15)

Esta é uma das mais importantes leis da Bíblia. Muitos cristãos caem porque a ignoram deliberadamente. Ora, quando a unção repousa sobre um fiel, ele goza de uma proteção particular. Todo verdadeiro profeta possui esta unção, que é a presença do Espírito Santo na vida desse profeta. O Espírito Santo te faz diferente e te reserva para mim.

Abraão foi "meu profeta" (cf. Gênesis 20,7). É por isso que protegi sua mulher Sara dos desejos impuros do faraó (cf, Gênesis 12, 14-20) e de Abimelec (cf. Gênesis 20,1-18). Sara fazia parte de Abraão, pois o homem e a mulher são um só. Tocar no que pertencia a Abraão era tocar nele.

É pela mesma razão que Davi havia sentido seu coração pulsar ao cortar a ponta do manto de Saul (cf. 1 Samuel 24,5), pois pela unção as vestes do rei traziam proteção. Na palavra referindo-se a Abraão, dirigida por Abimelec a Sara: "isto te será um véu sobre os olhos" ele queria dizer que Abraão era como uma proteção para Sara diante de todos os que ele conhecia ou que lhe eram estranhos (Gênesis 20,16).

Como ele era um profeta ungido por Deus, Abraão podia assegurar uma proteção sem falhas a sua mulher. Sem esta unção ele não poderia tê-la protegido como Lot não conseguiu proteger sua esposa, transformada em uma estátua de sal. Sem a unção em tua vida, não preservarás nada.

Davi fora ungido pelo mesmo profeta que Saul (cf. 1 Samuel 10,1; 16,12-13). Se ele não tivesse respeitado a unção que o rei tivera de Samuel, não teria respeitado sua própria unção.

Atualmente é o Espírito Santo que unge todos os profetas e todos os que possuem a unção. Alguns, no entanto, têm falhado e o pecado desfigurou sua vida. O orgulho desviou outros. Apesar de tudo isso, uma porção dessa unção original permanece ainda nas profundezas de seu espírito. Por isso, cuida que jamais ataques quem foi ungido. Não cortes a ponta de seu manto, ou seja, não uses tua língua como uma espada para revelar sua nudez diante dos outros. Se apontasses para suas faltas, irias ter o que lamentar, como Davi (cf. 1 Samuel 24,5)

De outro lado, quando o sacrificador se paramentava com as vestes da unção, ele não podia se misturar com a assembléia (cf. Levitico 8,30-33). A unção separa da multidão. EU o proibi de se misturar com as multidões para evitar pronunciar ou ouvir palavras impuras ou insensatas enquanto a unção repousava sobre ele. Esta separação é importante pois, se o sacrificador tivesse saído do tabernáculo em suas vestes sacerdotais, ele seria morto (Levitico 8, 35).

Ninguém podia utilizar o óleo da unção para uso profano. Ele pertencia exclusivamente ao sacerdócio (cf. Êxodo 30,30-32). Deus avisara que, se alguém tentasse compor um óelo parecido, deveria ser morto (cf. Êxodo 30,33).

Sem as vestes sacerdotais que o cobriam, o sacrificador não poderia se aproximar do altar para realizar seu serviço no lugar santo. Quem quisesse me render culto sem estar revestido dos hábitos ungidos cometeria um pecado mortal (cf. Êxodo 28,40-43).

Essas vestimentas eram destinadas à glória e beleza do culto (cf. Êxodo 28,2-40). Elas eram dedicadas para a realização de um ministério celeste e estavam ungidas para um ministério espiritual em minha honra. Enquanto o sacrificador estava dentro do tabernáculo, ele ficava protegido de todo mal, pois até o tabernáculo era ungido (cf. Êxodo 40,9), e minha glória o cobria (cf. Ñúmeros 9, 15-16). (pag. 297)


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