quinta-feira, 15 de setembro de 2011

15 de setembro

NÃO SOU DEVEDOR DE NINGUÉM (Salmo 105, 23-45)





Fez sair seu povo com prata e ouro e ninguém nas suas tribos estava doente. (v. 37)





Gosto de fazer infinitamente mais do que és capaz de pedir ou pensar. Não sou devedor de ninguém. Foi conforme a minha vontade que os filhos de Israel vivessem no Egito durante tanto tempo. Eu anunciara a Abraão que seus descendentes: "Sabe que teus descendentes habitarão como peregrinos numa terra que não é sua, e que nessa terra eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos... Somente a quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui..." (Gênesis 15, 13,16).





Se permaneceres na minha vontade, pagarei o teu salário. Providenciarei a todas as tuas necessidades. Nada devo a ninguém. Foi em pleno acordo com minha vontade que Israel experimentou aqueles 400 anos de escravidão no Egito. Durante essa permanência dos israelitas nas margens do Nilo, eu os eduquei não somente diante do contato com a cultura da nação mais moderna da época, a mais avançada científica, técnica e militarmente, e a mais desenvolvida em termos de educação, mas os eduquei também no cadinho do sofrimento e da perseguição. Eu os estava preparando também para o dia em que seriam uma nação independente. A partir de então não seriam uma simples tribo nômade, errante nos desertos, mas sim cidadãos de sua própria nação, chefes competentes, soldados, mestres, tudo aquilo de que um país poderia precisar em matéria de saber e de tecnologia naqueles tempos.

Ora, como haviam trabalhado para o Egito como servos e escravos, precisam ter um retribuição. Havia chegado a hora de receber quatrocentos anos de salários atrasados. As leis do céu garantem um salário integral por um trabalho de tempo integral. Agi no coração de todos os egípcios para que eles dessem aos filhos de Israel objetos de prata, ouro e roupas. Eles lhes deram tudo o que estes pediram. Os egipcios pensavam que seus bens lhes seriam devolvidos, mas eu tinha outros planos. Mau povo havia merecido seu salário. Meus filhos haviam sido assujeitados e explorados. ALguns haviam sido açoitados até a morte por capatazes cruéis. Passaram fome, e muitas vezes não tiveram o que vestir. Por fim, o dia da retribuição chegou. E os israelitas saíram do Egito carregando quatrocentos anos de salário. Eles despojaram os egipcios (cf. Êxodo 12, 35-36), mas não pegaram o que lhes foi voluntariamente dado.

Se me servires fielmente, te recompesarei. Estás de acordo com minha perfeita vontade. Tua vida está conforme a ordem divina que eu estabeleci. Portanto, nada te faltará. Sairás de cada situação, de cada projeto realizado, de cada ano de serviço com todo o ouro, prata e as vestes de que necessitas. Tu mereces.

Serve-me onde estás. Sê fiel na sua atividade. Deixa-me te formar. Talvez não obtenhas o salário imediatamente, mas quando tiveres completado tua formação, te recompensarei e te pagarei todo o devido.

Eu também fortifiquei os filhos de Israel fisicamente e curei cada um deles a ponto de nenhum deles sofrer de fraqueza ou fragilidade. Todos sairam do Egito, à pé, sacudindo a poeira dos pés nos fundos arenosos do Mar Vermelho. (pag. 300)



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